quinta-feira, 29 de maio de 2008

Lendo

Eu estava lendo a um livro de reflexão chamado “Por que eu não pensei nisso antes?” de Paulo Angelin, editora casa da qualidade e dentre várias passagens interessantes vou destacar uma parábola bem legal que subscreverei logo abaixo:

O ESPECIALISTA

Um navio, carregado de ouro e revestido de todo cuidado e segurança, atravessava o oceano, quando, de repente, o motor enguiçou.

Imediatamente, o comandante mandou chamar o técnico do porto mais próximo. Ele trabalhou durante uma semana, porém, sem resultados concretos.

Chamaram, então, o melhor engenheiro naval do país. O engenheiro trabalhou três dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu, o navio continuava enguiçado.

A empresa proprietária mandou, então, buscar o maior especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou, olhou detidamente a casa de maquinas, escutou o barulho do vapor, apalpou a tubulação e, abrindo a sua valise, retirou um pequeno martelo. Deu uma martelada em uma válvula vermelha que estava meio-solta e guardou o martelo de volta na valise. Mandou ligar o motor e este funcionou na primeira tentativa.

Dias depois, chegaram as contas ao escritório da empresa de navegação. Por uma semana de trabalho, o técnico cobrou US$700. O engenheiro naval cobrou, por três dias de trabalho, US$900. Já o especialista, por sua vez, cobrou US$10.000 pelo serviço. Atônito, com a ultima conta, o diretor financeiro da empresa enviou um telegrama ao especialista, perguntando: “Como você chegou a esse valor de US$10.000 por cerca de um minuto de trabalho e uma única martelada”?

O especialista, então, enviou detalhes do calculo à empresa: “Por dar uma martelada = US$1; por saber onde bater o martelo = US$9.900”.

MORAL DA HISTÓRIA: “O que vale no Universo não é dar a martelada, e sim saber onde bater o martelo. A martelada em si você pode até delegar para outro.”

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