terça-feira, 5 de agosto de 2008


Hoje acordei triste...

E o dia frio, nublado e chuviscoso acompanha meus sentimentos.

Tive um sonho pouco antes de acordar com minha cachorrinha Nany, que não via já fazia um ano e três meses e que se foi na semana passada...

Como para todos que tem bichinhos ela era especial demais pra mim.

No sonho ela pulava em cima da minha cama com Diego deitado ao lado e ia direto pro meu travesseiro como sempre fazia e me deixava louca, soltando pêlos por todo lado, só que no meu sonho nenhum pêlo se perdeu no meu travesseiro, gritei-a e ela veio em minha direção pulando em mim e me lambendo desesperadamente e eu passava a mão nela me despedindo e chorando porq ela havia se ido pra sempre... depois estava com minha irmã sentadas no chão no passeio de casa chorando muito, muito e assim acordei.

A Nany veio dar o seu adeus pra mim...

A cachorrinha mais temperamental que já tive...

Chegou em casa arredia e mordia qualquer um que chegasse perto, até que aos poucos eu fui conquistando sua confiança e fui a primeira a passar a mão nela. Para dormir entrava na sua caixinha e se enfiava debaixo de sua cobertinha e ficava lá era uma graça mesmo... Em casa se deixasse a porta do meu quarto aberta lá ia ela sempre para minha cama e sempre em cima do meu travesseiro, não importava se o edredom estivesse por cima ela cuidadosamente arrastava o edredom e ficava em cima do meu travesseiro, eu ficava nervosa com minha irmã que deixava a porta aberta e tinha vez que eu chegava e o travesseiro ainda estava quentinho dela em cima soltando pêlo e sujando minha cama... Se chegasse alguém em casa lá ia ela sorrateira para morder os calcanhares, se mexesse no portão prontamente estava a latir sem parar, se abrisse o portão para sair com o carro sumia para a rua e ficávamos doidas correndo atrás dela.
Sempre que pensava em voltar para casa me lembrava delas Nany e Nina a esperar no portão e na festa que faziam...

Nany acaba de ter filhotinhos, foi guerreira até a última hora, tão pequenininha grávida de três cachorrinhos, passando mal, cansada, não conseguia comer, nem entrar na sua caixinha pra dormir, teve que ir varias vezes ao veterinário, teve os cachorrinhos, os defendia o tempo todo da Nina assim achava por ciúmes, os amamentou somente até conseguirem sobreviver sozinhos e se foi...

Mas deixou uma herança grande no coração de todos nós, Mãe, Thá, Digo, Tito e eu.
Sentiremos muita saudade.
Esta é minha homenagem a minha pequenina guerreira.